Pudera
ser eu a luz do Sol que tudo ilumina e a luz escura da noite que tudo escurece.
Pudera
conseguir atrair para mim todo o conhecimento - o certo e o errado - sem que para
isso comece lutas interiores destrutíveis.
Uma
guerra com batalhas diversas, umas (poucas) ganhas outras perdidas, vai-me
desgastando progressivamente e, contraditoriamente, vai-me também fazendo ter motivação
para viver. Porque viver é conhecer, conhecer é viver. Respirar é o início da
aprendizagem, viver é desenvolvimento dessa aprendizagem e a vida como um todo
é o conhecimento (quase) absoluto.
Respirar
não custa: é inato; viver é vento que nos leva para onde ele assim quiser,
resta-nos forçar o caminho que achamos melhor, mesmo que seja em sentido inverso
- poderá ser bastante doloroso. A vida é um sonho: algo a alcançar, mas
demasiado inalcançável - o conhecimento absoluto nem existe em nós, porque nem
sequer temos a noção do que é absoluto, não há um limite.
Continuo com esse sonho,
com essa guerra que me invade como um inimigo pronto a atirar e a ganhar. Eu
respondo com tiros de saberes superficiais, com o desejo de mais.
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